Alerta para a possibilidade de novos atentados terroristas no Brasil
A tentativa fracassada de golpe em 8 de janeiro completou 6 meses, o governo Lula vai melhor do que previam seus críticos, mas lobos solitários e adormecidas células “com acesso a armas e explosivos” tiram o sono do aparelho de segurança do Estado.
Em relatórios de 17 e 19 de janeiro, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), órgão vinculado ao Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, alertou o governo para o risco de novos atentados que poderiam custar vidas.
Os tais lobos solitários e as adormecidas células terroristas são difíceis de serem descobertos. Estão espalhados por todo o país, mas denunciaram a própria existência dada a quantidade de atos que falharam ou foram abortados pela ação da polícia.
Entre dezembro de 2022 e janeiro deste ano, foram derrubadas três torres de transmissão no Paraná e em Rondônia e houve nove tentativas de “sabotagem” no sistema elétrico de cinco estados. Um artefato explosivo foi posto debaixo de um viaduto, na Bahia.
Mais precisamente, no município de Feira de Santana. O objeto foi desmontado e recolhido pelo esquadrão antibombas da polícia. No local, havia um bilhete que dizia: “Se não resolver a desgraça do país, vamos quebrar tudo”. A polícia está atrás do responsável.
Em uma torre de transmissão situada no trecho entre as cidades de Balsas (MA) e Ribeiro Alves (PI), a ocorrência chamou a atenção: “A equipe da Eletronorte encontrou dois botijões no local preparados para serem explodidos”, informa um dos relatórios.
A Agência Brasileira de Inteligência anotou a tentativa do bloqueio de acesso a refinarias em cinco Estados nos dias 8 e 9 de janeiro. Os atos acabaram neutralizados por forças policiais. Um dos relatórios conclui:
“Apesar da parcial articulação do movimento em razão da repercussão dos atos de 8 de janeiro, com intervenção e reforço da segurança, prisões e determinação de desmobilização dos acampamentos, permanece o risco de mobilização para violência de indivíduos isolados ou pequenas células com acesso a armas de fogo e explosivos com objetivo de atingir infraestruturas críticas”.
Metrópoles por Ricardo Noblat