Além de Witzel, PF pode “visitar” outros seis governadores na pandemia

Batizada de Operação Placebo, a ação da PF incluiu 12 mandados de busca e apreensão em São Paulo e no Rio, e foi autorizada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). A intenção foi apurar indícios de desvios de recursos públicos destinados ao atendimento do estado de emergência de saúde pública do coronavírus no Rio de Janeiro.

Celulares do governador foram apreendidos. Ele alega ser vítima de perseguição política por parte do governo federal e da família Bolsonaro. “A interferência anunciada pelo presidente da República [na PF] está devidamente oficializada”, acusou Witzel.

Mas ele não é o único governador em xeque. Escândalos envolvendo desvios de recursos públicos que deveriam ser utilizados no enfrentamento da pandemia se espalharam de Norte a Sul do país. A reportagem de Kelli Kadanus, de Brasília, apresenta tudo o que se sabe sobre a operação que investiga o governador Wilson Witzel, e também:

A epidemia do novo coronavírus atropelou a tímida recuperação econômica do Brasil e destruiu qualquer expectativa de manter o plano de crescimento e redução do desemprego. Com a Covid-19, temos uma constatação infeliz: milhões de brasileiros serão submetidos à pobreza; confira na reportagem de Fernanda Trisotto.

Moro era um obstáculo? Após sua saída, governo e Centrão aumentam proximidade

O ex-juiz Sergio Moro deixou o Ministério da Justiça há pouco mais de um mês. De lá para cá, a relação entre o governo de Jair Bolsonaro e o Centrão se intensificou e a base passou a ocupar postos de importância. Correspondente da Gazeta do Povo no Congresso, Olavo Soares mostra quais cargos o Centrão conquistou na base do governo e o que dizem os parlamentares.