Projeto de lei cria o bizarro “Ministério da Verdade”

Tem gente que leu o livro ‘1984’, de George Orwell, e não entendeu patavinas. Coloquem a deputada Tábata Amaral (PDT) e o deputado Felipe Rigoni (PSB) nesta lista. Os dois apresentaram um projeto de lei que procura estimular a liberdade, responsabilidade e transparência na internet brasileira. Neste caso, liberdade significa censura, a responsabilidade vai ficar na mão de poucos e a transparência significa ocultar informações.

Por isso volto a lembrar que uma das coisas mais assustadoras do livro 1984 é justamente o Ministério da Verdade, um departamento do governo totalitário responsável pela difusão de notícias. Todas de acordo com a visão estatal, é claro. Amaral e Rigoni não percebem (ou pior, talvez tenham plena consciência) de que o projeto de lei que propuseram é o pontapé inicial para a censura estatal maquiada pelo bom-mocismo da dupla.

O editor Paulo Polzonoff destrincha a lei e mostra como ela pode criar a versão tupiniquim do Ministério da Verdade de Orwell. Basta clicar no botão azul:

Por meio de uma parceria, a editoria Ideias publica os ótimos textos do site italiano La Nuova Bussola Quotidiana, de viés conservador. Esta semana trazemos um texto sobre a ideia estapafúrdia saída da mente de privilegiados como a cantora Madonna, o ator Robert De Niro, o diretor Paolo Sorrentino, e a modelo e atriz Monica Bellucci. Eles e mais 200 VIPs assinaram o “manifesto contra o retorno ao normal”, lançado pela atriz Juliette Binoche e pelo astrofísico Aurelién Barrau, e publicada pelo Le Monde. Neste artigo, você descobre quais são as bobagens defendidas pelos ricos e famosos.

Publicamos o primeiro texto de uma série sobre filmes para assistir com a família, com temática construtiva e conservadora. O primeiro da lista é sobre o filme “18 Presentes”, disponível na Netflix, que é um testemunho do amor materno. Leia sobre ele aqui.

Em meio ao coronavírus, os absurdos perpetrados pela ditadura comunista da Venezuela estão ficando esquecidos. No último podcast Ideias, no entanto, lembramos da história da juíza María Luiza Afiuni, que foi presa por desagradar Hugo Chávez. Na cadeia, foi torturada, violentada, e quase morreu devido a um sangramento causado por uma gravidez fruto de um estupro. A repercussão internacional do caso fez com que ela fosse colocada em prisão domiciliar, que é melhor que qualquer cadeia venezuelana, mas segue sendo injusta. Clique abaixo para ouvir:

“Desejo de Matar” rendeu cinco filmes com Charles Bronson no papel do vigilante solitário. O primeiro da série foi lançado em 1974, quando Nova York era uma das cidades mais perigosas dos Estados Unidos, e o último em 1994, quando Charles Bronson já tinha 73 anos de idade e a cidade caminhava para se tornar mais segura do que nunca. Arquiteto no original, aqui Bruce Willis toma o lugar de Bronson no papel do médico Paul Kersey, que tem a mulher e a filha baleadas em um assalto. Diante da incompetência da polícia em achar os culpados, ele busca fazer justiça com as próprias mãos. Os críticos foram implacáveis com o filme, que ganhou aprovação de 17% no Rotten Tomatoes. Entre o público, a taxa de aprovação foi de 72%. Será que Bruce Willis pode se sentir vingado?

Descubra neste Quarentena Cult. Clique abaixo:

Jones Rossi, editor da Gazeta do Povo