Pantanal representa 23% da riqueza de MS e segundo maior rebanho bovino do Brasil

| Créditos: Foto: Arquivo/Governo MS

 

O Pantanal é responsável por 23% da riqueza gerada em Mato Grosso do Sul, segundo nota técnica divulgada nesta terça-feira (5) pela Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul). Com base na pecuária de corte, a região teve crescimento nos últimos 10 anos e consolidou Corumbá como o município com o segundo maior rebanho bovino do país, atrás apenas de São Félix do Xingu (PA).

O bioma, que abriga nove municípios (Sonora, Rio Verde de MT, Coxim, Porto Murtinho, Corumbá, Miranda, Aquidauana, Bodoquena e Ladário), concentra 10% da população do estado, com mais de 278 mil habitantes.  Desse total, 45 mil vivem na área rural.

A bovinocultura de corte e o cultivo de cana-de-açúcar são as atividades que mais geram empregos na região. Em 2023, o Pantanal empregou 13.158 pessoas, representando 76,18% do total de ocupados no setor agropecuário. O faturamento das atividades no Pantanal alcança R$ 3,21 bilhões.

Pecuária extensiva e preservação ambiental

A pecuária está presente no Pantanal há mais de 200 anos e se destaca pela criação extensiva de gado em áreas privadas, com 84% de vegetação nativa preservada. Corumbá, com mais de 2,1 milhões de cabeças de gado em 2023, lidera o rebanho no bioma, que representa 29,29% do efetivo do estado.

Entre 2014 e 2023, a pecuária no Pantanal teve aumento de 3% na área de pasto, 8% no rebanho bovino e 5% na produtividade, que atingiu 0,84 cabeças por hectare.

Outras atividades econômicas e importância do bioma

Além da bovinocultura, a região também se destaca na criação de ovinos e suínos. Corumbá lidera o ranking estadual de ovinos, com 14.996 cabeças, seguida por Aquidauana e Porto Murtinho. Rio Verde de Mato Grosso ocupa a 8ª posição na criação de suínos e apresenta potencial de crescimento.  Corumbá também possui o maior efetivo de equinos do país, com 36.071 cabeças, segundo o IBGE.

O Pantanal, reconhecido internacionalmente por sua biodiversidade, ocupa 2% do território brasileiro e 27% do território sul-mato-grossense.  Com 9,73 milhões de hectares em Mato Grosso do Sul, o bioma abriga atividades como a pecuária sustentável, o turismo ecológico e a pesca,  desempenhando papel fundamental na economia local e nacional.

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