Saúde desmonta tendas para atender suspeitos de Covid-19
As tendas que foram montadas em frente as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e Centros Regionais de Saúde (CRSs) de Campo Grande, para atender pacientes com suspeita da Covid-19, o novo coronavírus, serão desmontadas pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesau).
Isso porque, de acordo com o coordenador de urgência da secretaria, Yama Higa, a procura nos postos ainda está abaixo do que era registrado antes da pandemia e mesmo os casos suspeitos da doença ainda não estão lotando as unidades de saúde.
“Nós tivemos uma queda de 55% na demanda das unidades quando começaram os decretos de isolamento social, nesta última semana tivemos um aumento nessa procura, mas não chegou a voltar ao normal, mesmo com a reabertura do comércio, então ainda não há necessidade dessas estruturas, elas serão usadas no momento oportuno, como um plano B”, explicou Higa.
As tendas foram montadas antes do início da campanha de vacinação contra a Influenza A em Campo Grande e, segundo o coordenador, a intenção era evitar a aglomeração de pessoas idosas durante a imunização, já que oS primeiros a serem vacinados eram as pessoas acima de 60 anos e profissionais da saúde.
“Agora estamos vacinando pacientes com doenças crônicas e pelo número de pessoas já não é mais necessário que esses locais permaneçam montados. Mas a divisão física dentro das unidades de saúde permanecem”, contou.
A desmontagem deve começar nesta segunda-feira (20), porém, a equipe de reportagem do Correio do Estado esteve na UPA Leblon e no CRS do Coophavilla II e até o momento as duas estruturas permaneciam no local.
Conforme a Sesau, durante o período de quarentena, de 19 a 30 de março, as unidades de saúde de urgência e emergência 24 horas da Capital tiveram redução de 55% no atendimento. Enquanto no mesmo período de fevereiro foram atendidas 4.568, no mês seguinte foram apenas 2.015 pacientes.
INCÊNDIO
Uma tenda instalada na Unidade Básica de Saúde da Família (UBSF) Santa Carmélia, em Campo Grande, pegou fogo durante a madrugada de quarta-feira (15). A secretaria informou que um curto-circuito pode ter sido a causa do incêndio.
O Corpo de Bombeiros foi acionado e gastou 500 litros de água para conter chamas. Como havia suspeita de furto, o caso foi registrado na Polícia Civil. A vacinação contra a gripe seguiu normalmente.
(As informações são do Correio do Estado)