Operação conjunta desmantela rede de comércio ilegal e apreende 6 toneladas de produtos impróprios em Itaporã

| Créditos: Divulgação/PCMS

 

Uma operação conjunta realizada em Itaporã, na quinta-feira (11/4), resultou na desarticulação de uma rede de comerciantes que vendia produtos impróprios para consumo na região. Intitulada Operação Honey & Meat, a ação conduzida por autoridades locais levou à prisão de três pessoas flagradas comercializando itens contaminados, alguns deles apresentando resíduos de insetos e corpos estranhos.

Além das detenções, a operação fiscalizou sete estabelecimentos comerciais. Os produtos apreendidos incluíam medicamentos, cigarros eletrônicos, cigarros paraguaios e outros itens contrabandeados, cuja venda é proibida no Brasil. A ação foi desencadeada pela Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo (DECON) e pela Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (IAGRO) após denúncias de moradores locais.

Após investigações, descobriu-se que 14 estabelecimentos estavam envolvidos na comercialização ilegal. Três proprietários foram presos em flagrante por expor à venda alimentos impróprios e por colocar em risco a vida dos consumidores, incluindo o comércio clandestino de botijões de gás.

Os demais comerciantes receberam orientações para se adequarem à legislação vigente. Aproximadamente 6 toneladas de produtos sem condições de consumo foram apreendidas e descartadas pelo IAGRO, em conformidade com a legislação ambiental.

Foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão, visando apurar a venda clandestina de mel e carne de origem duvidosa, supostamente provenientes de abates realizados a poucos quilômetros da cidade e comercializados nos estabelecimentos onde ocorreram as prisões. A Polícia Civil, por meio da DECON, aguarda os resultados das perícias para dar continuidade às investigações.

As informações serão encaminhadas ao Ministério Público e ao Judiciário para análise da participação dos envolvidos nos crimes identificados durante a operação.

A ação foi conduzida pela Polícia Civil, pela Delegacia Regional de Dourados, pela Delegacia Especializada Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros (GARRAS), pela Coordenadoria Geral de Perícias, pela DECON, além do apoio da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (IAGRO), do Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV) e da Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (PROCON) do Mato Grosso do Sul.

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