Impactos e Preparação: Aquidauana Analisa os Desafios do Trânsito com a Chegada da Rota Biocêanica

Aquidauana recentemente realizou uma discussão sobre as consequências que o projeto da Rota Biocêanica pode trazer para o tráfego local. A reunião, ocorrida na terça-feira (23), contou com a presença do Conselho Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul (Cetran/MS).

Alandnir Rocha, membro do Cetran, destacou que o trânsito em Aquidauana enfrentará mudanças notáveis, principalmente devido ao crescimento do número de caminhões na área. Para lidar com essas alterações, Aquidauana está desenvolvendo um estudo detalhado e um relatório para planejar adequadamente o aumento do tráfego. Esses esforços visam aprimorar a mobilidade urbana e preparar a cidade para a nova realidade.

O diretor de trânsito da cidade, Flávio Gomes Filho, mencionou que o prefeito Odilon Ribeiro está monitorando os investimentos do Estado para a Rota Biocêanica. Há também a expectativa de que Aquidauana receba fundos adicionais para expandir sua infraestrutura urbana, melhorando assim a mobilidade e o trânsito em geral. Flávio ressaltou a importância estratégica da rota para o crescimento econômico da região.

Sobre a Rota Biocêanica

Este projeto ambicioso inclui uma combinação de estradas, ferrovias e portos. Seu objetivo é não apenas diminuir custos logísticos e promover o comércio, mas também fortalecer a conexão regional e transformar a economia do Mato Grosso do Sul.

A Rota de Integração Latino Americana (RILA), conhecida como Rota Biocêanica, estende-se por 2.396 quilômetros. Ela pretende conectar o Oceano Atlântico aos portos de Antofagasta e Iquique no Chile, cruzando por Paraguai e Argentina. Essa rota é vista como uma alternativa ao Porto de Santos em São Paulo, reduzindo distâncias e tempos de viagem para o comércio entre o Brasil e mercados importantes na Ásia, Oceania e na Costa Oeste dos EUA. No Mato Grosso do Sul, a rota passa pela região sul do Pantanal.

 

Fonte: https://www.opantaneiro.com.br/aquidauana/aquidauana-debate-impacto-da-rota-bioceanica-no-transito/211004/

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