Construção da Ponte Bioceânica, financiada pela Itaipu, conta com mão obra local

Mais de 400 pessoas trabalham atualmente na construção da futura Ponte Bioceânica, que ligará as cidades de Carmelo Peralta (Alto Paraguai) e Porto Murtinho (Mato Grosso do Sul – Brasil). Desse total, um percentual significativo corresponde à mão de obra local, fato que favorece o desenvolvimento econômico do Chaco Paraguaio.

Do Consórcio Binacional PYBRA, que executa o projeto, destacam que atualmente a contribuição dos trabalhadores residentes em Carmelo Peralta, entre homens e mulheres, é de grande valor; muitos deles membros de comunidades indígenas. Cumprem funções que trazem resultados muito positivos ao empreendedorismo, enfatizaram.

Um dos trabalhadores contratados para a obra é Celedonio Guzmán, morador da cidade de Carmelo Peralta. Afirmou que o projecto teve um impacto positivo na comunidade, uma vez que se percebe um ambiente de esperança e de identidade renovada em toda a cidade.

“Com esse trabalho, muitos de nós que estamos aqui, em Carmelo, estamos dando sustento para nossas casas. Tudo melhorou aqui, porque tem fonte de trabalho. Este trabalho é motivo de orgulho para Carmelo Peralta e para todo o Paraguai”, disse.

Por sua vez, Cynthia Mareco Gamarra, funcionária da PYBRA, destacou o impulso que o trabalho está proporcionando a esta parte do país e as oportunidades que representa em termos de emprego. “Muitos jovens, muitas pessoas estão tendo a oportunidade de crescer. E o que mais motiva é que graças a este trabalho estão perto de suas casas, de suas famílias; sem a necessidade de migrar para outros lugares em busca de emprego”, observou.

A nova ponte internacional que beneficiará o Paraguai e o Brasil se tornará o principal elo da rota Bioceânica. Sua extensão será de 1.294 metros, divididos em três trechos; Dois deles constituirão os viadutos de acesso em ambas as margens do rio, e um corresponderá à parte estaiada, com 632 metros, com vão central de 350 metros.

A implantação do empreendimento, com impacto internacional, é financiada pela ITAIPU e gerida pelo Ministério das Obras Públicas e Comunicações (MOPC). A fiscalização está a cargo do Consórcio Prointec e a execução corresponde ao Consórcio Binacional PYBRA (formado pelas empresas Tecnoedil e Construtoras Cidade e Paulitec).

 

 

Fonte: Itaipu.gov.py

 

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