‘Pistolas e munições exacerbadas’: grupo que mataria na saída de presídio tinha arma Israelense
Indícios de crime que seria praticado com extrema violência, com grupo fortemente armado e “quantidade de munições exacerbadas”, apontou em seu relatório o delegado Guilherme Scucuglia, do Garras (Grupo Armado de Repressão a Roubos, Assaltos e Sequestros), após a prisão dos dois autores nessa segunda-feira (17), nas proximidades da Gameleira.
Outros dois fugiram durante a abordagem policial e são procurados pela polícia. No carro, um HB20 sedan, os policiais localizaram pistolas e grande quantidade de munições. Uma das armas é uma pistola Israleense, que tem valor no mercado de aproximadamente R$ 10 mil. Foram apreendidas 81 munições.
De acordo com o relatório do delegado, todas as armas foram adaptadas para armamentos automáticos, sem a necessidade do acionamento da tecla do gatilho para fazer os disparos. Ainda segundo o delegado, um dos presos teria passagens por homicídio, tráfico de drogas e apresentou três versões para a tentativa de atentado na Gameleira.
Já o outro preso negou qualquer participação dizendo que estava trabalhando como motorista de aplicativo, o que foi descartado pela polícia. O advogado dos presos, Amilton Ferreira, acompanhou os dois homens e disse, inicialmente, que os dois presos negam tudo.
A mãe de um dos presos disse ao Jornal Midiamax, na Depac Cepol, que o filho trabalha como motorista de aplicativo, e que já havia pedido para o rapaz parar de trabalhar à noite por causa dos perigos. Ela ainda contou que o rapaz saiu às 19 horas para trabalhar e voltou às 22 horas para jantar, saindo novamente.
Mas, quando o filho não voltou na manhã desta segunda (17), a mulher ligou para o celular do rapaz e um policial atendeu dizendo para ela ir até a delegacia. Ela disse que o filho nunca se envolveu com drogas e não sabe o que aconteceu.
midiamax