Tecnologia e acessibilidade garantem autonomia e inclusão para pessoas com deficiência no Bioparque
Buscando ser referência em acessibilidade, o Bioparque Pantanal conta com tecnologia assistiva para atender pessoas com deficiência e dar a elas autonomia durante a visita. Com o projeto “Bioparque para todos, iguais na diferença”, o complexo tem com um dos pilares a inclusão, buscando oferecer uma experiência única com acesso a informação e conhecimento em todos os espaços.
Profissionais capacitados estão prontos para atender todos os públicos, pois passaram por protocolos de atendimento acessível, propiciando não só o recebimento dos visitantes, mas o acolhimento deles no empreendimento. Logo na entrada do complexo, o balcão de acessibilidade está à disposição do visitante com cadeiras de rodas, material em braile, tablets e fones de ouvido. O local também conta com professor intérprete de libras.
Surdos e pessoas com déficit auditivo, por exemplo, podem utilizar os tablets, esses materiais contém vídeos explicativos de todos os tanques em libras. Já pessoas cegas ou de baixa visão podem utilizar o material com fone de ouvido para ouvir o audiodescrição com informações de tanques, cenografias e espécies dos aquários.
Os tablets e os fones de ouvido foram doados pela Receita Federal após apreensão e estão sendo essenciais no atendimento ao público. Para o delegado da Delegacia da Receita Federal em Campo Grande, Clovis Ribeiro Cintra Neto, mercadorias apreendidas, que entraram de forma clandestina no território nacional ficam a disposição para que possam ser destinadas tanto a órgãos públicos quanto a entidades sem fins lucrativos. “Atendendo um pedido do Bioparque, tablets foram destinados visando favorecer e facilitar a acessibilidade daquelas pessoas com deficiência”, destacou.
Pais de autistas enfrentam muita dificuldade em relação a falta de acessibilidade, mas encontram no Bioparque o acolhimento e atenção de profissionais treinados. Todos os condutores passaram por capacitações e estão aptos ao atendimento, seja em grupo ou individualizado.
A professora Priscila Tavares é mãe do pequeno Davi, de 7 anos, autista. Os dois conheceram o Bioparque com um grupo de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). “Eu achei sensacional desde a recepção, como o decorrer do passeio nos aquários. A condutora é preparada e simpática com as crianças. Foi um dia bem bacana”, relatou Priscila que ainda destacou que o maior medo de uma mãe de autista é a criança ter uma crise
FONTE:ms.gov.br