Queimada que se alastrou em área de preservação rende multa milionária a usina

Depois de dois dias de trabalhos de levantamentos da origem e causa de um incêndio em área de cana-de-açúcar e vegetação protegida de reserva legal e matas ciliares em Ponta Porã, policiais militares ambientais de Dourados que trabalham na operação Prolepse autuaram ontem (16) uma usina sucroenérgética por incêndio.

A autuação ocorreu depois que uma equipe localizou o incêndio no município de fronteira, em uma área plantada de cana-de-açúcar na propriedade da empresa, atingindo vegetação nativa protegida na fazenda no dia 15 de setembro.

Desde o dia 15 e ontem (16) foram realizados levantamentos com uso de drones, GPS e imagens de satélites e a equipe verificou e aferiu a área incendiada que atingiu 208 hectares de área agrícola de cana-de-açúcar e palhada de milho, 286 hectares de área protegida de vegetação nativa de reserva legal da fazenda, 14 hectares de área protegida de preservação permanente de matas ciliares de córregos e 6 (seis) hectares de área plantada de eucalipto.

A determinação da origem do incêndio foi na cana-de-açúcar e se alastrou para as demais áreas, o que também foi admitido pelos responsáveis pela empresa. A queima controlada está suspensa no Estado.

 

A empresa sucroenergética, com domicílio jurídico em Ponta Porã, foi autuada administrativamente em R$ 1.784.000,00.

Fonte: Conteúdo MS.

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