Pecuaristas seguram boiada em busca de preços mais altos da arroba
Nesta semana o mercado brasileiro do boi gordo registrou lentidão nos negócios, com novas valorizações de preços em algumas praças pecuárias, informa a IHS Markit.
“O volume de negociações segue a passos lentos na maioria das regiões do País, com exceção do Norte e Nordeste (onde há uma certa liquidez nas transações)”, ressalta a consultoria.
Nas praças paulistas, as cotações de todas as categorias destinadas ao abate apresentam estabilidade na comparação diária, destaca a Scot.
Com isso, o boi, vaca e novilha estão apregoados, respectivamente, em R$ 317/@, R$ 294/@ e R$ 310/@ (preços brutos e a prazo), relata a consultoria.
Para bovinos com padrão exportação (abatidos mais jovens, com idade até 30 meses), os negócios ocorrem em até R$ 320/@, nas mesmas condições de pagamento, informa a Scot.
Segundo a IHS Markit, efetivações de negócios envolvendo lotes mais volumosos de boiadas gordas ocorrem apenas mediante o pagamento de prêmios sobre o valor de balcão.
As escalas de abate avançam de maneira modesta ao longo dos últimos dias, acrescenta a IHS. Porém, as indústrias frigoríficas parecem não demonstrar grande urgência na compra de animais no curtíssimo prazo, pois seguem cautelosas em relação ao comportamento do consumo interno de carne, sobretudo nesta segunda quinzena do mês, sazonalmente o período de menor demanda pela proteína, devido ao menor poder aquisitivo dos trabalhadores, enfraquecido pelo esgotamento dos salários de início de mês.
Paralelamente, continua a IHS, de uma maneira geral, a restrição de oferta já afeta várias plantas frigoríficas, principalmente as unidades que só conseguem vender cortes bovinos ao mercado interno.
Ruralnews