Alinhamento de planetas que não ocorre desde a idade média poderá ser visto em MS
Os amantes da ciência, ou até mesmo os curiosos de plantão vão ficar felizes ao olhar para o céu no dia 21 de dezembro de observarem o alinhamento entre Júpiter e Saturno, evento que não ocorre desde o ano 1.623.
A boa notícia é que a ‘aproximação’ dos corpos poderá ser vista de qualquer lugar do planeta, incluindo Mato Grosso do Sul. Basta que as pessoas olhem para o céu durante o pôr do sol e início da noite.
De acordo com o físico e conselheiro do Clube de Astronomia Carls Sagan da UFMS, Thiago Valério, o entrelaçamento dos planetas é algo que já ocorreu outras vezes, o que torna o evento realmente raro é a terra estar em posição que torna possível a visualizada do fenômeno.
“É algo raro pois são três planetas circulando em volta do sol, ou seja, tanto a Terra, quando Júpiter e Saturno precisam estar em condições ideais para que possamos visualizar o ocorrido”, explicou o físico.
Thiago também disse que não será necessário equipamento para visualizar o ocorrido, basta que as pessoas olhem para o céu no final da tarde e início da noite e procurem as duas estrelas mais brilhantes acima do sol.
“Um evento raro assim é ótimo para estudantes, pesquisadores e até mesmo pessoas que queiram tirar uma foto e coisas do tipo”, disse Thiago ao falar sobre a importância do ocorrido.
Qual dia devo olhar para o céu?
Os interessados, já podem ver o evento ocorrendo agora mesmo, pois a órbita dos planetas já estão se alinhando, mas ainda estão um pouco longe de se encontrarem.
“O ápice do encontro vai ser dia 21 de dezembro, mas uma semana antes e uma semana depois ainda será possível ver os planetas bem próximos, parecendo até um só. Aqueles que se depararem com um céu fechado podem deixar para o outro dia, desde que seja neste período de uma semana antes e após”, disse Thiago.
Para se aprofundar
Os entusiastas da ciência ou dos astros que desejam se aprofundar um pouco mais no assunto podem acessar o site Solar System Scope, onde é possível ver como em um mapa o alinhamento e órbita dos planetas, sabendo como realmente funciona o fenômeno ‘olhando de cima’.
fonte: Midiamax