Com foco na representatividade, Tucanos apostam em primeira candidatura coletiva para Câmara da Capital
Quem aposta em uma candidatura em grupo faz isso motivado por fatores que vão da ideia de que a política não é individual, mas coletiva. Pioneiro nesta ideia, o PSDB de Mato Grosso do Sul terá em sua chapa a primeira candidatura coletiva da história.
Através desse novo formato de participação na democracia, a candidatura coletiva ao Legislativo Municipal de Campo Grande será composta pelo empresário Carlos Eduardo, primeiro homem trans da história do partido a concorrer ao cargo de vereador e Karla Mello, cientista social, feminista e ativista das causas LGBTQIA+.
Carlos Eduardo que explica que o desafio proposto pelo partido foi aceito logo no início mas sempre se questionava sobre caminhar sozinho. “Quando recebi o convite do partido muitas dúvidas surgiram, entre elas me questionei se era possível conquistar tantos votos sozinhos. Foi aí que decidi me juntar a Karla. Ela é uma mulher incrível. Sabe tratar as pessoas, nunca deixa de se oferecer para ajudar quem precisa, mesmo se ela não souber como ajudar, ela se dispõe. Além de ser uma política nata que entende como funciona a maquina pública e, sem dúvidas, está mais que preparada para construir um futuro melhor para Campo Grande.
Para Karla Mello, uma das principais bandeiras será a do amor. O discurso será em torno da diversidade e liberdade, mas acima de tudo de amor: Amor pelas pessoas, amor pelos animais, amor por Campo Grande. “Queremos construir políticas públicas de atenção aos idosos, vamos trabalhar implantação de hortas comunitárias para proporcionar qualidade na alimentação dos campo-grandenses, estaremos discutindo a questão dos animais de rua, pensar políticas públicas para que nossa capital possa avançar em vários setores”, definiu.
Responsável pela construção da chapa, o tucano Carlos Alberto de Assis diz que cumpriu a missão procurando a inovação e englobando diversos segmentos da sociedade. “Procuramos dar voz aos segmentos para falar no plural, dialogar com toda cidade. Trazer inovação, revelar novos nomes para que tenhamos novidade na política”, explica Carlos Alberto.
Avanço do Coletivo
Nas últimas duas eleições, o número de candidaturas coletivas para o Poder Legislativo explodiu. Começou com sete, juntando os pleitos de 2012 e 2014, para chegar a 98 em todo o país, somando os números de 2016 com os de 2018, segundo levantamento do Raps (Rede de Ação Política pela Sustentabilidade).
Fonte: ManchetePopular