Escritório ligado a desembargador repassou R$ 650 mil a presidente da Assembleia Legislativa de MS
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A Polícia Federal (PF) investiga o escritório Bastos, Claro e Duailibi por repassar R$ 650,3 mil a Gerson Claro, presidente da Assembleia Legislativa de MS e ex-sócio. O escritório tem como sócia Camila Bastos, filha do desembargador afastado Alexandre Bastos, e Kátia Claro, esposa de Gerson.
A PF suspeita que o escritório movimente recursos acima de sua capacidade, principalmente de órgãos públicos como prefeituras e câmaras municipais. Alexandre Bastos é investigado por julgar processos de prefeituras que contratam o escritório de sua filha.
Gerson Claro recebeu R$ 650 mil, enquanto Camila Bastos recebeu R$ 127 mil e o sócio Bento Duailibi, R$ 232 mil. A Operação Ultima Ratio investiga a suposta venda de sentenças no Tribunal de Justiça de MS e resultou no afastamento de cinco desembargadores.
Camila Bastos nega irregularidades e critica a operação. Ela se desligou da OAB/MS após o escândalo. A Ordem pediu acesso aos autos do processo para investigar os advogados envolvidos.