10 questões para você entender a gravidade do projeto das fake news

Cabecalho
03.julho.2020
Gazeta do Povo
10 questões para você entender a gravidade do projeto das fake news
A seguir um teste simples, que não requer prática nem habilidade para ser respondido, sobre o que realmente vale o projeto de lei das “fake news” que o Senado acaba de aprovar por 44 votos, num total de 81 possíveis:

1) Qual o delito, além da calúnia, da difamação e da injúria, que alguém pode cometer utilizando a liberdade de expressão?

2) Se esses três são os únicos crimes possíveis, e todos já estão previstos no Código Penal Brasileiro, com penas de multa, prisão ou reclusão para os infratores que a Justiça considerar culpados, por que é preciso fazer uma nova lei sobre o assunto?

3) A lei pretende punir as mentiras contadas nas redes sociais, mas nada prevê em relação às mentiras ditas nas demais atividades humanas. Quer dizer que é proibido mentir na internet, mas é permitido mentir na primeira página do jornal, no horário nobre da TV ou num discurso qualquer?

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Não há nenhuma área em que o governo Bolsonaro vá tão mal quanto a educação
Não há nenhuma área no governo do presidente Jair Bolsonaro que tenha ido tão mal, desde 1º. de janeiro de 2019, quanto a educação pública. Nestes dezoito meses o presidente já conseguiu trocar três vezes de ministro da Educação, uma comprovação clara de que nunca teve a menor ideia a respeito do que estava fazendo ao assinar as nomeações – ninguém troca três vezes seguidas um dos quatro ou cinco ministros mais importantes na multidão ministerial que congestiona o tráfego em Brasília sem ter errado em pelo menos duas.

O país espera, agora, que Bolsonaro tenha enfim acertado. Para um governo e para um projeto que se comprometeram a fazer mudanças reais na sociedade, uma educação de qualidade, coisa que todos os governos anteriores negaram à população, é absolutamente crítica.

Muitos dos que apoiam o governo do presidente Bolsonaro argumentam que ninguém pode falar mal dos ministros escolhidos até agora por ele quando se considera que o Brasil já teve como ministros da Educação, na era Lula-Dilma, ninguém menos que Tarso Genro, Fernando Haddad, Aloizio Mercadante ou até mesmo, acredite se quiser, Cid Gomes – ele mesmo, o homem da motoniveladora. Tudo bem: pensando assim qualquer um é melhor. Mas e daí?

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“A resposta não é fazer um ensino de esquerda, de centro ou de direita – é prover ensino com um padrão mínimo de qualidade, capaz de qualificar efetivamente os alunos a ler, escrever e compreender um texto escrito em português, aprender as operações fundamentais da matemática e receber uma base para entenderem as ciências.”

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