Riedel reconhece legitimidade de protesto dos Policiais Civis, mas rejeita reivindicações de aumento

| Créditos: Foto: Bruno Rezende

CONTEÚDO MS

Em meio à paralisação dos policiais civis de Mato Grosso do Sul nesta quinta-feira (5), o governador Eduardo Riedel afirmou que, embora compreenda a legitimidade da manifestação, o Estado não possui condições financeiras para atender à reivindicação da categoria de se tornar a 6ª melhor remunerada do país.

A declaração foi dada durante a comemoração dos 109 anos da Polícia Militar do estado. Riedel ressaltou a importância do diálogo com os servidores e a busca por equilíbrio fiscal, mas enfatizou a impossibilidade de conceder o reajuste pleiteado neste momento.

O governo já havia sinalizado em agosto a inviabilidade de atender às demandas dos policiais. Diante da negativa, a categoria iniciou a operação “Cumpra-se a Lei”, com paralisações e mobilizações. A Assembleia Legislativa formou uma comissão para intermediar as negociações.

Nesta quinta, os policiais civis realizaram uma paralisação parcial, atendendo apenas casos urgentes. A categoria reivindica um reajuste de 28% no subsídio, aumento do auxílio-alimentação, implementação do auxílio-saúde equivalente ao dos delegados, remuneração por plantões voluntários e adicional de fronteira.

O presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul (Sinpol), Alexandre Barbosa da Silva, afirmou que a categoria aguarda a reunião com a comissão de deputados estaduais, marcada para a próxima terça-feira (13). Ele ressaltou o caráter reivindicatório da paralisação e a necessidade de valorização salarial dos policiais civis.

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