PSDB e PL selam aliança com apoio de Jair Bolsonaro a Beto Pereira
| Créditos: Montagem/Correio do Estado
Nesta quinta-feira (27), duas reuniões realizadas em Brasília provocaram uma reviravolta significativa na disputa pela Prefeitura de Campo Grande. Lideranças do PSDB de Mato Grosso do Sul, incluindo o ex-governador Reinaldo Azambuja, o governador Eduardo Riedel e o deputado federal Beto Pereira, encontraram-se com o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, e com o ex-presidente Jair Bolsonaro. O resultado foi uma ampla aliança entre PSDB e PL para as eleições municipais deste ano, abrangendo Campo Grande e mais 36 municípios do estado.
O acordo entre PSDB e PL desmentiu rumores de que o partido de Bolsonaro faria uma aliança com o PP da senadora Tereza Cristina para apoiar a reeleição da prefeita Adriane Lopes. Valdemar Costa Neto confirmou que a aliança está firmada, com o aval de Bolsonaro, que exigiu a vaga de vice na chapa de Beto Pereira.
Valdemar Costa Neto revelou ao Correio do Estado que as negociações incluíram duas reuniões separadas devido a restrições judiciais que impedem o encontro direto entre ele e Bolsonaro. Segundo Costa Neto, Bolsonaro entendeu que a melhor estratégia seria apoiar o PSDB, e há planos para formar um único partido da direita no estado após as eleições municipais.
A articulação da aliança foi conduzida pelo senador Rogério Marinho (PL-RN), que está em licença para se dedicar às eleições. Marinho destacou o trabalho conjunto com o PSDB, que já conta com 65% dos prefeitos do estado, e mencionou que o acordo também visa o apoio à reeleição de Riedel em 2026.
O ex-governador Reinaldo Azambuja afirmou que propôs ao PL uma aliança em nível estadual e já conta com o apoio do MDB e do Solidariedade. Esses partidos confirmaram seu apoio a Beto Pereira em uma plenária com 33 pré-candidatos a vereador, consolidando a aliança.
A decisão de Bolsonaro marca a sétima troca de pré-candidato a prefeito de Campo Grande, com Beto Pereira sendo o mais recente nome a receber seu apoio.
