Para se firmar na fronteira com MS, PCC estaria atrás do clã de Fahd Jamil

Flávio Arruda Guilherme de 31 anos foi preso pela polícia paraguaia suspeito de ser o mentor dos sequestros e assassinatos, em Pedro Juan Caballero na fronteira com Ponta Porã a 346 quilômetros de Campo Grande. Arruda seria membro da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), segundo o site ABC Color.

Arruda é apontado pelas autoridades paraguaias para ser enviado para a região de Amambai e exterminar colaboradores da família de Fahd Jamil e o filho Flávio Correa Jamil, no controle do tráfico de drogas e armas na região. Ainda de acordo com o site ABC Color, outros chefes do PCC estariam na região, entre eles, André do Rap, que fugiu em outubro deste ano após ser colocado em liberdade pelo STJ.

Dos quatro mortos na fronteira, dois seriam sobrinhos de Fahd Jamil, Riad Salem, Muriel Correa. A guerra pelo domínio da fronteira começou depois da execução de Jorge Rafaat, em junho de 2016. O narcotraficante foi morto com tiros de fuzil. A Polícia Nacional já prendeu dois homens e uma mulher, todos brasileiros, durante investigações dos homicídios. “Jamil está fugindo, então acho que ele está um enfraquecido e vai ser retirado do mercado por outra organização criminosa”, relatou Fleitas ao explicar os motivos da investida do PCC.

Presos

Elivo Balvino Ovelar Espinosa, de 46 anos, considerado chefe disciplinar do PCC na fronteira, e Freddy Osmar Sanabria Cáceres, de 33 anos, foram presos por suspeita de participação do quádruplo homicídio em Pedro Juan Caballero. A mulher que foi presa seria gerente do cassino onde as vítimas foram sequestradas antes da execução. Ela não teria notificado o caso à polícia, motivo pelo qual passou a ser suspeita.

Fonte: Midiamax

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