Nelson Trad vai acompanhar Temer em missão de ajuda ao Líbano após mega-explosão

O senador sul-mato-grossense Nelson Trad (PTB) vai acompanhar o ex-presidente Michel Temer (MDB) na delegação que vai representar o governo brasileiro em missão especial a Beirute, na esteira da mega-explosão que matou cerca de 200 e feriu outras 6 mil. A viagem ocorrerá entre 12 e 15 de agosto. O decreto presidencial com a nomeação foi publicado nesta segunda-feira (10) em edição extra do Diário Oficial da União.  

Alem de Temer e Trad, que têm ascendência libanesa, participarão da missão o senador Luiz Pastore, o secretário de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Flávio Viana Rocha, e o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf.Nelson Trad vai acompanhar Temer em missão de ajuda ao Líbano após mega-explosão

Temer teve de pedir autorização da Justiça para deixar o País. Isso porque, após deixar a presidência da República, no início de 2019, ele teve a prisão decretada duas vezes e virou alvo de vários processos em Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. Temer é apontado como chefe de uma organização criminosa há 40 anos, de acordo com delação da Lava Jato. A autorização foi concedida pelo juizo da 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro.

Dois aviões da FAB partem ao Líbano com ventiladores pulmonares, máscaras cirúrgicas, kits de primeiros-socorros e material de construção, além de ao menos 500 cestas básicas e meia tonelada de medicamentos e equipamentos doados pela Câmara de Comércio Brasil-Líbano. A comitiva chefiada por Temer leva também equipe médica com 16 profissionais.
Líderes internacionais se uniram em uma conferência conduzida pela França e a Organização das Nações Unidas (ONU) na esteira da explosão. Eles ofereceram cerca de US$ 300 milhões em assistência humanitária.

Líbano se encontra em uma grave crise humanitária, financeira e política. Uma semana após a explosão na zona portuária de Beirute, o primeiro-ministro Hassan Diab, renunciou, alegando que a corrupção no país se tornou maior que o Estado. Três ministros também deixaram seus postos e autoridades estão sendo questionadas pela justiça pelos motivos da explosão, que foi provocada por 2.750 toneladas de nitrato de amônio armazenadas no porto.

Ao renunciar, o premiê disse que “este crime” foi resultado de uma corrupção endêmica e pediu para que se procurassem os responsáveis.

 

Fonte: Midiamax

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