Lula visita o Rio Grande do Sul pela 4ª vez desde o início das chuvas

| Créditos: Ricardo Stuckert/PR

 

Nesta quinta-feira (6), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) visitará o Rio Grande do Sul pela quarta vez desde o início da crise climática que atingiu o estado no final de abril.

Lula irá verificar as ações de recuperação nas regiões mais afetadas pelas inundações, especialmente no Vale do Taquari. Ele será recepcionado por prefeitos, deputados e lideranças locais em Cruzeiro do Sul e Arroio do Meio.

Durante a visita, o presidente fará anúncios de apoio financeiro e assinará medidas provisórias para ajudar na reconstrução. Para comparecer ao estado gaúcho, o chefe do executivo cancelou sua reunião com reitores de universidades e institutos federais, que será tratada nos próximos dias.

A última visita de Lula ao Rio Grande do Sul foi para comunicar a abertura de três novas linhas de financiamento, totalizando R$ 15 bilhões em apoio às empresas locais.

Desde o início da tragédia climática no estado, o governo federal já liberou R$ 85 bilhões para reconstrução e assistência às famílias, incluindo a liberação do FGTS aos trabalhadores e o pagamento do abono salarial.

“[O caso do RS] mudou o paradigma do tratamento dos desastres climáticos neste país. O que nós fizemos no Rio Grande do Sul não é só para o Rio Grande do Sul, qualquer crise climática que tiver em algum estado nós estamos obrigados a fazer igual ou melhor do que fizemos no Rio Grande do Sul”, afirmou o presidente em uma de suas visitas ao estado.

Até agora, 43,5 mil profissionais foram mobilizados para ajudar a região, contando com 13 hospitais de campanha e mais de 1,1 mil toneladas de alimentos doados e adquiridos.

Lula também nomeou Paulo Pimenta (PT-RS) como ministro da Secretaria Extraordinária da Presidência da República de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, cuja função é auxiliar nos trabalhos de reconstrução em conjunto com prefeitos e o governador Eduardo Leite (PSDB-RS).

As fortes chuvas que atingiram o estado já deixaram 172 pessoas mortas e 41 desaparecidas, além de 806 pessoas feridas e 572.781 desalojadas. Ao todo, 476 cidades foram afetadas, impactando 2.392.686 moradores.

 

CONTEUDOMS

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.