Governo Federal e Fundação Roberto Marinho firmam acordo para impulsionar aprendizagem profissional de jovens

| Créditos: Wilson Dias/arquivo Agência Brasil

 

O Ministério do Trabalho e Emprego e a Fundação Roberto Marinho formalizaram a Coalizão Aprendiz Legal, uma parceria com o objetivo de ampliar a inclusão de jovens no mercado de trabalho por meio de oportunidades de aprendizagem profissional com direitos trabalhistas e formação de qualidade.

A iniciativa, de abrangência nacional, baseia-se no programa Aprendiz Legal da Fundação Roberto Marinho. A Coalizão Aprendiz disponibilizará uma solução completa e gratuita para pequenas e médias organizações que atuam na área, buscando democratizar e qualificar o acesso à aprendizagem profissional em todo o Brasil.

A Coalizão conta com a participação de representantes do governo, da Fundação Roberto Marinho, do Unicef, da OIT e da sociedade civil. Atualmente, o Brasil registra 614.575 aprendizes, o segundo maior número da história do programa. Apesar disso, o potencial de aprendizagem ainda é subaproveitado, considerando que a cota mínima representa 1 milhão de aprendizes e o potencial máximo é de 3 milhões.

A Lei de Aprendizagem determina que empresas com sete ou mais empregados devem contratar aprendizes, com percentuais que variam de 5% a 15% do quadro de funcionários, dependendo do tamanho da empresa. Microempresas, empresas de pequeno porte e entidades sem fins lucrativos voltadas à educação profissional podem contratar aprendizes de forma facultativa.

As instituições interessadas em participar da Coalizão Aprendiz Legal podem acessar o site do Aprendiz Legal para obter informações sobre a inscrição. A iniciativa busca aproximar os jovens do mundo do trabalho de forma gradual, começando nos anos finais do ensino fundamental, e se estrutura em duas frentes: o compartilhamento da solução Aprendiz Legal e a oferta de circuitos de aprendizagem para preparar adolescentes e jovens para o mercado de trabalho.

As instituições participantes terão acesso a uma metodologia socioeducacional exclusiva, formação para educadores, materiais didáticos, suporte técnico e pedagógico, além de monitoramento e avaliação contínuos.

Fonte: Agência Brasil

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