Eu perguntei: Isolamento social acabar? Veja o resultado e minha opinião

29.06.2020
O isolamento social do coronavírus deve acabar?
Olá, tudo bem?

Aqui é o Alexandre Borges. Em meu espaço na Gazeta do Povo, há pouco mais de uma semana, eu perguntei a você, leitor, se consideraria que o isolamento social deveria acabar. Vamos ao resultado:

Resultado da enquete: 40% dizem que não é hora de relavar, já que os casos continuam aumentando, e muita gente pode morrer desnecessriamente; 35% pensam que podemos retomar aos poucos, pois o pior já passou; 26% acreditam que é preciso retomar a rotina normal, sem qualquer restrição.
Em resumo, de cada quatro participantes da enquete, três querem cautela na volta, ou não voltando ainda a atividade normal ou voltando aos poucos. Apenas 1 deles, ou 25%, querem voltar ao normal já, sem qualquer restrição.

Em outras enquetes feitas em minha coluna, já observamos que o leitor da Gazeta aprovavagestões do Ministério da Saúde que buscavam reforçar a importância do isolamento, como as dos ex-ministros Mandetta e Teich. Também mostramos que o leitor está pessimista com a economia e que a maioria das pessoas são contra manifestações que ultrapassam os limites da lei e da ordem.

O resultado pode espantar você, já que a minoria barulhenta que hoje emporcalha as redes sociais e o debate pensa o oposto de tudo isso, mas a maioria silenciosa, quando consultada da maneira apropriada, se mostra prudente, ordeira e respeitando a ciência e sem cair em proselitismo e patriotadas.

Esse é o recado mais importante destas enquetes até o momento, uma mensagem totalmente em linha com o espírito conservador e cético: não confunda os barulhentos com a maioria, até porque se fossem a maioria não precisariam gritar.

Eu gravei um novo vídeo para comentar com mais detalhes o resultado desta enquete.

Clique na imagem abaixo para assistir, mas já aviso: o vídeo é para assinantes da Gazeta do Povo.

Assista ao vídeo e confira a resposta da Enquete do Borges
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A morte de George Floyd está completando um mês nesta quinta e, desde que o vídeo com seus últimos momentos viralizou, a América está mergulhada numa onda de protestos cada vez mais violentos e sem prazo para terminar. Poucas horas antes do malfadado evento em Mineápolis, outro choque racial simbólico aconteceu em Nova Iorque e que merece ser resgatado agora.

A manhã de um domingo comum no Central uniu os destinos de Christopher e Amy Cooper, ele negro e ela branca, dois americanos com o mesmo sobrenome, nenhum parentesco conhecido e uma história que ligará ambos para sempre.

Amy passeava com seu cachorro num trecho do parque conhecido como “The Ramble” quando foi vista por Christopher, que alertou educadamente ser proibido cães sem coleira naquele local. Começava o incidente que, depois de postado pela irmã de Christopher, já foi visto 45 milhões de vezes apenas no Twitter.

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Vincent Mancini, filho ilegítimo do esquentado Sonny, insistia com o tio que seu desafeto Joey Zasa deveria ser morto. “Temperamental como o pai”, dizia Michael Corleone, que perde a paciência com o sobrinho num vôo de helicóptero e diz uma das frases icônicas da trilogia O Poderoso Chefão: “nunca odeie seus inimigos, isso atrapalha o julgamento”.

O conselho do chefe da família mafiosa mais célebre da história do cinema ao sobrinho temperamental deveria ser ouvido também pelos analistas que dão a reeleição de Donald Trump como improvável ou até impossível.

O resultado das urnas em novembro ainda é incerto, como era a esta altura da disputa em 2016, mas a torcida muitas vezes fala mais alto, até porque os analistas não costumam pagar qualquer preço pelos erros, o que encoraja ainda mais este tipo de comportamento no mínimo irresponsável.

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