Eu perguntei: Existe limite para protestos de rua? Veja o resultado e minha opinião

17.06.2020
Mesmo considerando o direito constitucional de manifestação, existe um limite para manifestações de rua?
Olá, tudo bem?

Aqui é o Alexandre Borges. Em uma de minhas colunas na Gazeta do Povo, há pouco mais de uma semana, eu perguntei a você, leitor, se haveria limites para protestos de rua. Vamos ao resultado:

 Resultado da enquete: 84% dizem que o limite é a lei, nenhuma tolerância com o crime sob qualquer pretexto; 15% opinam que é preciso identificar e isolar uma minoria violenta, mas os protestos continuam válidos; 1% pensa que ataques contra propriedades e bens públicos, sem ferir ninguém, servem como mensagem válida contra o sistema
A imensa maioria dos leitores acha que “o limite é a lei”. É a maior votação desde que começamos as enquetes em minha coluna.

Essa é uma prova de maturidade democrática dos brasileiros, que entendem perfeitamente que o direito de manifestação não dá direito à baderna. É também um recado a políticos e ativistas.

Isso mostra que o Brasil aprendeu a lição com as badernas de 2013, que terminaram com a morte do cinegrafista Santiago Andrade, e os protestos ordeiros que levaram milhões de brasileiros às ruas em 2015 e 2016 e que conseguiram pressionar a classe política brasileira para a realização do impeachment de Dilma Rousseff.

As imagens das últimas manifestações, cada vez mais esvaziadas e com menos gente que festa de aniversário de condomínio, são outro indício de que os radicais de todos os lados estão cada vez mais isolados e seus métodos e bandeiras são evidentemente impopulares e não representam ninguém a não ser eles mesmos.

Eu gravei um vídeo em que observo um pouco mais sobre os resultados da enquete e o recado que fica a partir dessa pesquisa.

Clique na imagem abaixo para assistir, mas já aviso: o vídeo é para assinantes da Gazeta do Povo.

Assista ao vídeo e confira a resposta da Enquete do Borges
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Nunca odeie seus inimigos
Vincent Mancini, filho ilegítimo do esquentado Sonny, insistia com o tio que seu desafeto Joey Zasa deveria ser morto. “Temperamental como o pai”, dizia Michael Corleone, que perde a paciência com o sobrinho num vôo de helicóptero e diz uma das frases icônicas da trilogia O Poderoso Chefão: “nunca odeie seus inimigos, isso atrapalha o julgamento”.

O conselho do chefe da família mafiosa mais célebre da história do cinema ao sobrinho temperamental deveria ser ouvido também pelos analistas que dão a reeleição de Donald Trump como improvável ou até impossível.

O resultado das urnas em novembro ainda é incerto, como era a esta altura da disputa em 2016, mas a torcida muitas vezes fala mais alto, até porque os analistas não costumam pagar qualquer preço pelos erros, o que encoraja ainda mais este tipo de comportamento no mínimo irresponsável.

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Coronavírus, pessimismo, mau humor e a crise econômica
O mau desempenho da economia brasileira não começou com a pandemia. O crescimento do PIB em 2019 foi de 1,1%, o pior desempenho em três anos.

A variação do PIB no primeiro trimestre deste ano foi uma queda de 1,5%, uma comparação que é feita com o mesmo período do ano passado.

A medição, que é feita pelo IBGE, pega um período ainda pouco afetado pela pandemia e interrompe uma trajetória de recuperação que vinha acontecendo, timidamente, desde o primeiro trimestre de 2017. E ninguém tem dúvida de que o tombo da economia do país virá mesmo a partir do segundo trimestre.

Os dados enfraquecem o discurso de que o Brasil estava indo bem e a pandemia mudou a trajetória.

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