Contra colapso em Campo Grande, municípios da macrorregião ampliam restrições

Com lotação de 81% dos leitos do SUS para casos confirmados ou suspeitos de covid-19, agora depende dos 34 municípios que integram a macrorregião de Campo Grande adotar medidas para conter o avanço da doença e evitar, ao máximo, o colapso do sistema de saúde na Capital.  Ontem, a rede particular também anunciou que trabalha no limite, com menos de 1% dos leitos de UTI disponíveis

Juntas, as 34 cidades somam 7.621 dos infectados, 48,22% dos 15.805 do Estado, além de registrarem 78 mortes. Seis municípios, incluindo Campo Grande, estão com “bandeira preta”, que indica pior situação. O efeito do descontrole da doença no entorno da Capital, tem como reflexo a superlotação de toda a rede de saúde em Campo Grande, que é a referência na macrorregião.

O assunto já foi abordado em reuniões da CIB (Comissão Intergestora Bipartite), formada pelos gestores municipais e do Estado, em que foi recomendado às prefeituras que adotassem mais medidas restritivas, como ampliação do toque de recolher. O efeito esperado é aumentar os índices de isolamento social de Mato Grosso do Sul, um dos piores no ranking nacional.

A reportagem fez levantamento com 16 municípios que integram a macrorregião de Campo Grande, priorizando a consulta pelos que têm maior número de casos confirmados, registro de mortes e/ou que apresentam crescimento no índice de infectados A pesquisa foi feita com informações divulgadas nas redes sociais e decretos publicados.

 

CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.