Antifascismo

09.06.2020

ANTIFASCISMO
Domingo em São Paulo, quando um grupo de mais de 500 pessoas no Largo do Batata se dispersou, alguns foram pacificamente para casa; outros foram quebrar vidros do Bradesco e do Itaú. Na Avenida Paulista, outro grupo se manifestava, uns com bandeiras nacionais, outros com cartazes pedindo fechamento do Supremo e do Congresso.

Em Copacabana, umas 200 pessoas de um lado e de outro, se manifestavam, falando em democracia e antifascismo. No Centro do Rio, outro grupo levava barras de ferro, coquetéis molotov e facas.

“Esquecemo-nos, muito frequentemente, não só de que ‘há sempre um fundo de bondade nas coisas más’, mas muito geralmente também, de que há um fundo de verdade nas coisas falsas.” – palavras do filósofo Herbert Spencer(in Primeiros Princípios), em brilhante tradução de Irapuan Costa Junior, ex-governador de Goiás.

Em cidades brasileiras, no domingo, não se pode dividir manifestantes em democratas e fascistas. Aliás, democracia e fascismo provavelmente não encontrariam padrões por estas bandas.

Quero ler o artigo completo
Números para entender as manifestações e a pandemia
ÁUDIO: Números para entender as manifestações e a pandemia

O cara que jogou tinta vermelha no Planalto só quis aparecer
Um manifestante, em um carro, jogou 18 litros de tinta vermelha na frente do Palácio do Planalto, que é um prédio público, portanto, nosso, e não do presidente da República. Ele jogou para aparecer. E foi preso.

Ele foi embora e decidiu voltar coberto de tinta vermelha para que o identificassem. Ele fez um discurso dizendo que Bolsonaro é genocida, ou seja, ele – como muita gente – não sabe que não foi o presidente que determinou o isolamento social, e sim os governadores.

Eu discordo quando mostram a cara do sujeito, porque ele voltou exatamente para isso. Mostrar a foto do rosto do sujeito vai estimular mais ações como essa. É a mesma coisa que mostrar foto de pichação. Essas pessoas são mal amadas e carentes.

Quero ler a coluna na íntegra
O cara que jogou tinta vermelha no Planalto só quis aparecer
O cara que jogou tinta vermelha no Planalto só quis aparecer

“Consequências da Covid-19: soltaram milhares de condenados dos presídios. Em São Paulo, 120 deles foram presos novamente por assalto e novamente foram soltos. Desses, sete assaltaram mais uma vez. Eu só tenho os números de São Paulo, mas isso aconteceu no Brasil inteiro. “

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.