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BRINCADEIRAS DE CRIANÇA

Atirei o pau no gato, ciranda cirandinha, pirulito que bate bate, Passa anel, serra serrador, se esta rua fosse minha, pai Francisco entre outras tantas cantigas. A cantiga acima nos reporta ao passado não muito longe, onde o objetivo era passar ao colega da direita um objeto que ao parar a música, deveria estar com as mãos vazias. Assim era divertido, na inocência e sem malicia.

Outras como o passar anel, onde as crianças com as não juntas e outra com o anel, vai passando suas mãos e entre um escolhido deixava o anel ou outro objeto, sem que os amiguinhos percebessem, e surgia a pergunta: com quem está o anel?

Assim as crianças que hoje são pais e avós desenvolviam as brincadeiras, improvisar com materiais disponíveis, pois com os avanços da tecnologia dos atuais brinquedos, não exigindo curiosidade e nem criatividade de novos brinquedos.

O uso de panos, espigas de milho, madeira, pedrinhas, palitos e até legumes como batatinha e palitos para criar animais, além de brincadeiras como amarelinha, bolinha de gude, cantigas de roda, passa anel, roda pião, empinar pipa, dentre várias outras e, assim, se divertiram por décadas e décadas.

Amarelinha uma brincadeira com forma de exercitar o corpo. Que riscando o chão, com quadrados ou outra forma desenhadas a mãos livres numerados de 01 a 10 e no ultimo fazendo uma meia lua denominada CEU, pulando com um pé sé dentro do quadrado.

Também assim a brincadeira de pular corda, onde várias formas de pular com maestria, sem errar o pulo e não acertar na corda.

Com a maestria de um artesão, assim era a criança que produzia seu próprio pião com madeiras das arvores de goiabeira que eram espalhados nos campos de cerrado. E a mesma maestria e um pedação de barbante surgiam acrobacias espaciais ondem os piões rodopiavam nas mãos e na maioria no chão de terra batida.

Cacos de vidros, peças trincadas, coloridas, verdes assim eram a matéria prima da brincadeira com a bolinha de gude ou bolita, com várias formas de jogar, sendo que uma delas iam andando e jogando a bolita para acertar a dos colegas, andavam vários quilômetros por ruas e estradas.

Pneus de bicicleta ou mangueiras para confeccionar bambolê, das latas de leite ninho, areia e arame surgiam carrinhos que riscavam a areia das ruas da cidade. Pedaços de gravetos, riscos e desenhos no chão eram fazendas nas ideias inocentes das crianças.

São brincadeiras simples, que a rua ou o quintal era o palco onde as crianças usavam para desenvolver suas brincadeiras. E até de esconde esconde em cima de arvores!

Assim a saudade volta ao passado nos pensamentos das crianças que hoje que veem seus filhos e netos deixando de se interagir por equipamentos eletrônicos, deixando-nos isolados e absortos em nossos pensamentos e saudosismo da época feliz.

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