Alerta máximo na Índia! A obra mais perigosa do século tem início em Hirakud, a maior barragem de terra do mundo
Parece que esta será uma das obras mais desafiadoras da era moderna da construção civil, localizada na maior barragem de terra do mundo, com mais de 55 km de extensão: a Barragem de Hirakud.
No coração das planícies do Estado de Odisha, na Índia, onde as águas do rio Mahanadi serpenteiam, ergue-se uma obra monumental: a Barragem de Hirakud. Localizada a apenas 10 km de Sambalpur, esta estrutura não é apenas uma proeza da engenharia moderna, mas também a maior barragem de terra do mundo. Com uma extensão impressionante de 55 km, a barragem de Hirakud domina a paisagem, transformando-se em um marco essencial para a região.
Além de sua grandiosidade, a barragem desempenha um papel crucial na gestão dos recursos hídricos e na geração de energia, consolidando-se como um pilar vital para o desenvolvimento local. Contudo, desafios como a manutenção e o assoreamento da barragem colocam em risco sua integridade, exigindo atenção redobrada das autoridades.
A importância da barragem na Índia
Apesar de toda sua grandiosidade, recentemente, avaliações apontam para problemas significativos de manutenção e assoreamento, que ameaçam sua integridade, gerando preocupações sobre potenciais riscos estruturais. À medida que especialistas e autoridades debatem soluções, a barragem na Índia simboliza não apenas um feito de engenharia, mas também um desafio contínuo de sustentabilidade e segurança.
Localizada entre as colinas de Chandili Dunguri e Laxmidungri, a 100 Km do Norte de Sambalpur, na Índia, a barragem de Hirakud se estende majestosamente por 25,8 km, marcando sua presença como a maior barragem do mundo. Este imenso projeto não é apenas uma maravilha da engenharia moderna, mas também um marco geográfico, abrangendo uma vasta extensão do Rio Mahanadi.
Construída com uma combinação de terra, concreto e alvenaria, a barragem na Índia é flanqueada por diques extensos, que medem 21 km de cada lado, fechando as passagens baixas das colinas adjacentes. O gigantesco reservatório de, formado pela barragem de Hirakud, cobre uma área de 743 km quadrados, com um perímetro impressionante de mais de 639 km. Esta massa de água não apenas previne inundações devastadoras do Delta do Mahanadi, mas também é um vital recurso para a biodiversidade regional, irrigação de terras agrícolas e geração de energia elétrica.
Entenda como funciona a barragem de Hirakud
A construção da barragem na Índia foi um marco monumental na engenharia hidrelétrica, combinando tecnologias avançadas e técnicas tradicionais para criar a maior barragem do mundo. Erguida sobre o Rio Mahanadi, a barragem estende-se por 25,8 km e esta colossal estrutura é composta de terra, concreto e alvenaria, como citado anteriormente, formando não apenas uma barreira física, mas também o maior lago artificial da Índia, com uma área de 743 km quadrados
Apesar dos desafios logísticos e técnicos, a construção avançou rapidamente. A barragem principal, medindo 4,8 km de comprimento, foi estrategicamente localizada entre duas colinas para aproveitar a topografia natural, otimizando tanto a coleta de água, quanto a resistência estrutural. Um dos detalhes importantes é que a barragem de Hirakud não é apenas uma barragem, mas também um complexo hidrelétrico, suportando duas casas de forças principais.
A casa de força 1 é equipada com três turbinas de 37,5 MW e duas turbinas Francis de 24 MW totalizando uma capacidade instalada de 259,5 MW. A casa de força 2, adiciona mais 72 MW através de seus três geradores de 24 MW cada.
Desafios encontrados na maior barragem do mundo
A barragem na Índia, embora um feito monumental de engenharia, enfrenta desafios significativos que impactam tanto o meio ambiente quanto as comunidades locais. O assoreamento tem reduzido progressivamente a capacidade do reservatório, diminuindo em 24% sua habilidade de reter água, o que afeta tanto a gestão de enchentes, quanto a geração de energia.
Além disso, a integridade estrutural da barragem tornou-se uma preocupação crescente, com atrasos nas inspeções e manutenções necessárias, levantando alarmes sobre o risco potencial de ruptura. Esse cenário preocupa não apenas pela segurança das comunidades, mas também pelo potencial desastre ecológico que poderia levar a uma falha estrutural.