Agro e mercado financeiro desta quarta-feira 20 de maio

Milho: Chicago fecha com preços mistos entre realização e sinais de demanda

O milho fechou esta quarta-feira, 20, com preços mistos na Bolsa de Chicago. De acordo com a consultoria Safras, após três altas consecutivas, as primeiras posições reverteram e caíram pressionadas por um movimento de realização. “Os contratos com entrega mais distante foram sustentados por sinais de melhora na demanda voltada à produção de etanol. A disparada do trigo também concedeu suporte”, informa.

Os contratos de milho com entrega em julho fecharam a US$ 3,19 por bushel, com baixa de 1,75 centavo ou 0,54% em relação ao dia anterior. A posição setembro fechou a sessão a US$ 3,24 por bushel, recuo de 1,25 centavo ou 0,38%.

Por Agência Safras

Ministério da Infraestrutura e BNDES firmam contrato para estudos de rodovias

O Ministério da Infraestrutura e o Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES) assinaram um contrato para a realização de estudos técnicos para estruturação de concessões rodoviárias, que vão contemplar 15 trechos rodoviários em 13 estados brasileiros, localizados em cinco regiões, num total de 7.213 quilômetros. Os trechos vão representar um incremento de até 71% na malha federal atual concedida. A previsão é de que os primeiros resultados sejam apresentados no primeiro trimestre de 2021 e que os leilões ocorram a partir de 2022.

A primeira etapa do processo foi a qualificação das rodovias junto ao Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), em 2019, que contempla a pré-viabilidade pelo BBNDES e consiste em uma avaliação do conjunto dos 7.213

quilômetros de rodovias. Na segunda fase, com o apoio de consultorias especializadas, serão realizados estudos que visam dar suporte à estruturação das concessões rodoviárias selecionadas e à avaliação de eventuais modelos de negócios alternativos para potencializar a viabilidade das desestatizações.

A expectativa do governo federal é de que até 2022 cerca de 45 aeroportos, 24 de portos, 1,8 mil quilômetros de ferrovias e mais de 19 mil quilômetros de rodovias terão sido leiloados. Outros 13 mil quilômetros de ferrovias devem ser renovados no mesmo período. A carteira de projetos do ministério prevê R$ 233,5 bilhões em investimentos nos próximos anos.

Sebo bovino: baixa oferta eleva preço, afirma Scot Consultoria

A baixa oferta de sebo bovino resultou em valorização no mercado. Segundo levantamento da Scot Consultoria, no Brasil Central, o produto está cotado em R$ 2,95 por quilo, livre de imposto. Alta de 1,7%, frente à semana anterior.

No Rio Grande do Sul, o sebo está cotado em R$ 3,10 o quilo, nas mesmas condições, valorização de 1,6% na mesma comparação.

Devido às incertezas do mercado em função do coronavírus, a expectativa é de que as cotações sigam andando de lado.

Boi gordo: antecipação de feriado em São Paulo gera cautela no mercado

A fim de aumentar o isolamento social na capital paulista, o prefeito da cidade, Bruno Covas, sancionou o decreto que antecipa os feriados municipais de Corpus Christi e Consciência Negra para esta quarta, 20, e quinta-feira, 21, respectivamente. Além disso, o governador do estado, João Doria, enviou um projeto para antecipação do feriado de 9 de Julho para a segunda-feira, 25. A medida será votada.

De acordo com a consultoria Agrifatto, a notícia desestabilizou o mercado e deixou os participantes cautelosos sobre os próximos movimentos. Com isso, o comportamento das vendas tanto no atacado quanto no varejo de carne bovina é incerto.

“Mas por se tratar da segunda quinzena do mês, poucas expectativas já eram colocadas nestas datas. Fato confirmado é que muitas entregas foram canceladas ou adiadas até próxima semana”, disse.

Suíno: cotações mistas, mas animal vivo segue valorizado

Cotações mistas marcaram o mercado de suínos nesta quarta-feira (20).Segundo análise da Scot Consultoria, a primeira quinzena do mês de maio finalizou com preços em alta, mas para o curto prazo é esperada uma menor demanda interna devido ao início da segunda quinzena do mês e as incertezas vindas da continuidade do isolamento social em todo o país. Esta menor movimentação pode tirar a sustentação dos preços no mercado interno.

Segundo a Scot, em São Paulo, a arroba do suíno CIF ficou com preço estável em R$ 86/R$ 89, enquanto a carcaça especial teve queda no preço de 0,72%/0,70%, cotada em R$ 6,90/R$ 7,10 o quilo.

Em relação ao animal vivo, de acordo com informações do Cepea/Esalq, referentes à sexta-feira (15), o preço em Minas Gerais não mudou, permanecendo em R$ 4,99/kg.

Houve aumento de 1,73% no Paraná, chegando a R$ 4,11/kg, alta de 1,08% em São Paulo, com valor de R$ 4,68/kg, avanço de 2,38% no Rio Grande do Sul, fechando em R$ 3,87/kg e de 2,26% em Santa Catarina, cotado em R$ 4,07/kg.

Fonte: Notícias Agrícolas

Frango: cotações em queda ou estáveis nesta quarta-feira (20)

A quarta-feira foi de cotações estáveis ou em baixa para o mercado do frango. De acordo com análise da Scot Consultoria, houve queda no mercado atacado em São Paulo, o que sinaliza um mercado fragilizado, já que as quedas ocorreram antes da segunda quinzena do mês, período de compras mais lentas.

De acordo com dados da empresa, em São Paulo nesta quarta-feira (20), a ave na granja permaneceu com preço estável de R$ 3/kg, enquanto no atacado, teve queda de 1,35%, chegando a R$ 3,65/kg.

Em relação ao animal vivo, os preços também ficaram sem alteração no Paraná, cotado em R$ 3,19/kg, em R$ 2,61/kg em São Paulo e em Santa Catarina, com preço de R$ 2,62/kg.

Segundo dados do Cepea/Esalq, referentes à terça-feira (19), a ave congelada teve queda de 0,47%, chegando a R$ 4,20/kg, enquanto a resfriada retraiu em 2,72%, fechando em R$ 3,93/kg.

Fonte: Notícias Agrícolas

De 20 sacas para 114 por ha: Produtor de café do MT bate recorde de produtividade após boas práticas e tecnologia adequada

Produtores de café de dois municípios do Mato Grosso se surpreenderam com os bons resultados da produtividade da safra de café deste ano. De acordo com informações da Secretaria de Agricultura Familiar do Estado do Mato Grosso, a produtividade bateu recorde nos municípios de Colniza e Nova Santa Helena.

Segundo George Lima, superintendente de Agricultura Familiar, os números acalçados por um produtor de Conilza/MT ultrapassou a média esperada pelo Programa de Agricultura Familiar (Programa Mato Grosso Produtivo Café) – que era de cerca de 70 sacas por hectare e também da média levantada pela Conab, que era de 14,41 sacas por hectare – com base na produção da safra passada. “O produtor atingiu a produtividade de 114,28 sacas por hectare e ficou muito acima do que era esperado para a região”, afirma George.

Segundo os dados divulgados, para o número ser tão positiva foi utilizada tecnologia para produção com a análise de solo, correção e adubação de plantio, adubação de cobertura, podas, irrigação, monitoramento e controle de pragas e doenças com o objetivo de obter boa produtividade e altos rendimentos econômicos. Os dados mostram ainda que na safra anterior o mesmo produtor produziu em média 20 sacas de 60 quilos por hectare.

A colheita da nova safra já está avançada em todo o estado. Segundo George, de toda a produção 50% é colhido em maio, uma parte entre abril e junho e as variedades mais tardias, que é em torno de 5%, são colhidas apenas em julho. O estado começa avançar na expansão de cultivo de café e lavouras de outras cidades também já começam a apresentar bons resultados.

Lima destaca que em Nova Santa Helena o ano de 2020 também está sendo marcado pela boa produção e resultados do programa de incentivo à cafeicultura. Em parceria, os agricultores plantaram numa área de dois hectares, e já na segunda colheita atingiram a marca de 45 sacas de café por hectare. “Esse crescimento que a gente está tendo na cafeicultura do Mato Grosso, se deve à introdução do café clonal que iniciou de forma mais firme a partir de 2016 e também um programa que temos de capacitação continuada de técnicos da cadeia do café”, comenta George.

A capacitação é feita em parceira com a Embrapa Rondônia e com a Empaer, também tem como foco uma visita técnica ao produtor, tendo três pontos como foco: irrigação, adubação e poda adequadas. A ideia, segundo Lima, é que o estado continue os trabalhos de expansão da cafeicultura com objetivo de aumentar a produção de café em todo o Mato Grosso.

Segundo Lima, atualmente o estado faz o cultivo de Conilon e Canéfora e a ideia é implantar ainda esse ano um projeto de pesquisas para validar clones de café Canéfora para o Mato Grosso. “Ao contrário dos outros estados, como Rondônia, Mato Grosso ainda não tem cultivares para todo o estado, apesar das cultivares que a gente utiliza terem desempenhos muito bons”, afirma.

Fonte: Notícias Agrícolas

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