Rose Modesto vai consultar MPE sobre corredores de ônibus e propõe novo plano de mobilidade urbana
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Durante visita ao corredor de ônibus da Rua Rui Barbosa, a candidata a prefeita de Campo Grande, Rose Modesto (União Brasil), destacou que irá consultar o Ministério Público Estadual sobre a obra que tem prejudicado o comércio e causado acidentes na Capital. “O projeto de mobilidade urbana que foi feito nos grandes centros que deu certo ficou diferente do realizado aqui em Campo Grande. Nós vamos falar com o Ministério Público e mostrar que o projeto apresentado inicialmente é diferente do que foi executado. Além dos acidentes com os motoristas, do risco para os pedestres, também matou o comércio da Rua Rui Barbosa”, completou.
Rose Modesto percorreu a Rua Rui Barbosa conversando com os comerciantes e usuários do transporte coletivo. “É importante escutar a população. Estamos dialogando com o Comércio. Nós vamos ter que repensar esses corredores de ônibus. Vou buscar todas as alternativas”, disse.
Proprietário de uma concessionária no local, Rafael Gonçalves disse afirmou que após a implantação dos mini terminais de transbordo na rua Rui Barbosa o movimento de sua loja caiu 80%. “Nós fomos contra esse projeto. Mas não fomos ouvidos. É necessária uma solução”, reclamou. O comerciante Josemar Resende também criticou a obra. “Esse mini terminal de ônibus foi um grande erro. Todo momento acontece acidentes em frente a minha loja”, completou.
A candidata Rose Modesto destacou que vai atualizar o plano de mobilidade urbana de Campo Grande. “Temos uma proposta para a mobilidade urbana e efetiva a integração do sistema transporte público. Ele propõe uma modernização que inclui todo o sistema de transporte, não só ônibus, mas todos os tipos de veículos motorizados, não motorizados e pedestres”, continuou.
O programa de governo sobre Mobilidade no Transporte Coletivo traçou quatro grandes eixos que nascem em cada uma das 4 saídas: Sidrolândia, Corumbá, Três Lagoas, e São Paulo. Os eixos vão cortar a cidade de um extremo a outro e conectar o anel externo da cidade aos anéis intermediário e central, por meio de vias rápidas utilizadas por BRT (Ônibus Rápido ou Bus Rapid Transport) e semáforos inteligentes, que dão preferência a esses veículos. Com isso, a viagem ganhará mais velocidade e o transporte ficará mais atrativo.
“As saídas da cidade têm canteiros amplos. Então, vamos construir, ali, as vias rápidas para BRT separadas por canaletas. Isso dará mais segurança ao tráfego, porque não vai misturar ônibus com veículos menores. Nosso projeto é baseado no sistema de Curitiba, que deu certo, funciona bem e é referência nacional”, explicou Rose Modesto.