Cai aqui, cai acolá com essa ENERGIA onde vamo$ parar?
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“A Dança dos Apagões: Quando a Luz se Apaga e a Conta Continua Chegando”
Em Mato Grosso do Sul, a convivência com a energia elétrica se tornou uma verdadeira roleta-russa. A prestação de serviço da Energisa, que já vinha decepcionando, parece ter encontrado na estiagem o cenário perfeito para agravar ainda mais as quedas e oscilações de energia.
Não são raras as vezes em que o piscar das luzes nos faz pensar se estamos em uma discoteca ou simplesmente em casa. A energia cai e volta em frações de segundos, o suficiente para transformar em sucata os nossos aparelhos eletrônicos. E quando o prejuízo chega, lá estamos nós, prontos para uma maratona de reclamações, muitas vezes sem final feliz. Afinal, quem tem tempo e paciência para enfrentar o labirinto da justiça?
Em Campo Grande, os relatos são os mesmos, como uma canção desafinada que insiste em tocar. Betaville, Vila Natália, Residencial Celina Jallad… todos sofrem com os mesmos apagões e, claro, as mesmas desculpas.
E a resposta da Energisa? Ah, a fumaça das queimadas tá sujando os fios, e blá blá blá.
As operadoras, como sempre, têm uma justificativa na ponta da língua: a fumaça dos incêndios, carregada de impurezas e fuligem, danifica os cabos e isoladores, prejudicando o sistema elétrico. E o calor? Ah, o calor parece ter se tornado o novo vilão, capaz de derreter até a paciência do mais calmo dos consumidores.
Talvez seja o caso de nos perguntarmos: será que as distribuidoras de energia não deveriam se preparar melhor para este período de seca? Onde está o monitoramento em tempo real? E as equipes de plantão, estão realmente a postos ou apenas nos boletins de prestação de contas?
Estamos às portas de mais um aumento nas tarifas de energia, e o cenário não é dos mais animadores. Se hoje pagamos caro por um serviço precário, o que nos espera no futuro? Teremos que pagar mais para ter o privilégio de assistir à nossa geladeira queimar?
Esse negócio de monopólio é dureza, a gente fica preso num serviço que, vamos combinar, deixa muito a desejar. O monopólio, sempre ele, sufoca as opções e nos deixa à mercê de quem deveria nos servir. Ou pagamos e aceitamos, ou simplesmente ficamos sem.
Simples assim.
Já que não pódemos fazer muito além de torcer para que, da próxima vez que a luz piscar, nossos eletrodomésticos ainda estejam inteiros
Ou a gente se mexe, cobra investimento, equipe preparada pra resolver ou, “oremos”🙌🤞
Por Alcina Reis
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