ANTT envia ao Supremo novos estudos da ferrovia Sinop-Miritituba e espera ‘destravar’ andamento

O diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Rafael Vitale, disse que foi entregue, recentemente, ao Supremo Tribunal Federal, novos estudos técnicos, de impacto ambiental da viabilidade da ferrovia Ferrogrão, ligando Sinop a Miritituba (PA), atendendo decisão do STF, e o governo federal aguarda avaliação e decisão em relação aos ajustes. “Entregamos o estudo atualizado e precisamos aguardar a manifestação para avançarmos com mais previsibilidade quanto ao cronograma para realização do leilão. Temos expectativa de que isso aconteça ao longo das próximas semanas e possamos lançar cronograma para leilão, obras e entrega da infraestrutura”, declarou, em evento do agronegócio. “Destravando com o STF acredito que possamos avançar mais rápido e voltar a ter debates mais amplos com a sociedade” emendou o diretor.

O projeto da ferrovia ficou travado por mais de três anos após o PSOL ajuizar ação que questiona o traçado de 933 km de extensão da ferrovia por impactos ambientais no parque nacional do Jamanxim que teria cerca ade 860 hectares de sua área destinada para os trilhos da ferrovia que passariam próximos de seis áreas indígenas. Em maio do ano passado, o STF determinou novos estudos. Não foi informado, se no novo planejamento, houve alteração nesse trecho do traçado, que seria paralelo ao da BR-163.

A projeção é que a ferrovia custaria R$ 30 bilhões e transportará centenas de toneladas de grãos, madeira e demais produtos do Nortão e Médio Norte até porto de Miritituba, reduzindo o custo de frete. No estudo anterior da ANTT era previsto que a ferrovia tiraria 1 milhão de toneladas de carbono da atmosfera.

 

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